A proposta visa democratizar o acesso a passagens aéreas e é direcionada a um público específico.
O programa, prestes a ser lançado, promete democratizar o acesso a viagens aéreas a preços acessíveis – Foto: Racool_studio/FreePik/Reprodução
De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, os primeiros beneficiados serão os aposentados do INSS e os bolsistas do ProUni.
Esses dois grupos englobam aproximadamente 21 milhões de aposentados do INSS e 700 mil alunos do programa educacional.
Serão disponibilizadas cinco milhões de passagens para os beneficiários, sendo a maioria durante a baixa temporada.
Nos meses de alta demanda, como nas férias escolares e fim do ano, a disponibilidade de passagens dependerá de diversos fatores, conforme explicou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, em uma recente entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
Na primeira etapa do programa, a prioridade será dada às pessoas pertencentes a esses grupos que não viajaram de avião nos últimos 12 meses.
Para o restante da população, o governo está avaliando a criação de um fundo para reduzir o valor das passagens.
O objetivo é aumentar a quantidade de passageiros no transporte aéreo. Para alcançar isso, o governo considera medidas para reduzir o preço do querosene da aviação e, consequentemente, diminuir o valor das passagens.
O anúncio inicial do ‘Voa Brasil’ foi feito em março de 2023 pelo ex-ministro Márcio França. A intenção era lançar o programa no segundo semestre do ano passado, o que não aconteceu.
Em janeiro deste ano, o atual ministro, Costa Filho, explicou que o programa precisou ser reformulado, pois antes dava a entender que as passagens a R$ 200 seriam para todos, e não apenas para um público específico.
Na ocasião, a expectativa de lançamento era para o dia 5 de fevereiro, o que também não se concretizou. Agora, espera-se que o lançamento aconteça nas próximas semanas.
Em sua participação recente no Roda Viva, o ministro mencionou que os detalhes finais do programa ‘Voa Brasil’ dependem apenas da agenda do presidente Lula.
Para reduzir os custos das passagens aéreas para o restante da população, o governo está elaborando um fundo de auxílio às companhias aéreas.
O ministro estima que esse fundo possa ter entre R$ 4 bilhões a R$ 6 bilhões, porém, o valor ainda não está definitivamente estabelecido.
Em meio a isso, as companhias aéreas têm enfrentado dificuldades financeiras. A empresa Gol, por exemplo, entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, com uma dívida estimada em R$ 20 bilhões.
Com informações de UOL.
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