A forma peculiar da bola de futebol americano tem suas raízes na natureza inicial do esporte, que derivou do rugby no final do século XIX nos Estados Unidos.
No rugby, o uso de uma bola oval permite um melhor manuseio e transporte durante a corrida e o jogo.
Quando o futebol americano começou a se desenvolver como um esporte separado, a bola oval foi mantida e adaptada para atender às necessidades específicas do novo jogo.
Originalmente, as bolas eram feitas de bexigas de porco infladas, que naturalmente têm um formato ovalado e assimétrico.
Com o tempo, esse formato foi mantido e refinado para facilitar o manuseio e o transporte do objeto durante o jogo.
Essa peculiaridade deu origem ao apelido Pigskin que persiste até hoje, embora os materiais modernos tenham evoluído para couro e materiais sintéticos.
Na origem, as bolas eram feitas de bexigas de porco infladas, daí surgiu o apelido Pigskin. Imagem: Reprodução
As dimensões da bola de futebol americano variam conforme a liga, geralmente com comprimento entre 28 e 28,5 centímetros, e uma circunferência entre 72 e 75 centímetros.
O peso também varia, na National Football League (NFL), entre 397 e 425 gramas, garantindo estabilidade durante o voo e a manipulação em passes e recepções.
A bola deve ser inflada a uma pressão que varia de 0,86 a 0,93 bar, conforme as normas da NFL, assegurando o quique correto e a manobrabilidade ideal durante o jogo.
As bolas modernas possuem câmara de ar, várias camadas e materiais sintéticos para melhor aderência, voo e conforto.
A forma da bola de futebol americano influencia não apenas como ela é jogada, mas como o esporte é estrategicamente abordado pelos treinadores e jogadores.
A habilidade em lançar, pegar e correr com a bola é crucial, e o design da bola é um fator que contribui para a complexidade e a estratégia do futebol americano.
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